quinta-feira, 20 de setembro de 2007

O Mundo tem um Número Anormal de Dentistas

Hoje, estava mais uma vez, pensando sobre um acontecimento que só a Física Quântica pode ser capaz de explicar. Na verdade, não tenho muita certeza que ela seja capaz de explicar fenômeno tão atípico na história do Universo. Eu quero, simplesmente, que algum ser humano me explique de onde saem tantos dentistas?
Não que eu ache que há uma superpopulação de dentistas, longe disto, acho que sempre tem espaço para mais um, mas como é possível que quase 99% dos dentistas indiquem Sensodyne e Colgate ao mesmo tempo? Já repararam que as propagandas sempre dizem isto. "99% dos dentistas indicam Sensodyne". "A grande maioria dos dentistas indica Colgate Total 12". COMO ASSIM?! Quantos por cento e maiorias existem de dentistas?
Vou ajudar com uma sugestão. E não vou fugir nem das propagandas destas duas empresas do ramo dentário. Prometo. Esqueçam as maiorias, vamos falar na segunda parte aquela que diz assim: "Sensodyne é recomendado para quem dentes frágeis" e "Colgate Total 12 é indicado para o combate de 6 tipos de doenças bucais".
Pronto, tudo resolvido, ninguém avança na maioria de ninguém, criam-se dois nichos bem delimitados e o mais importante, nada de confusão na cabeça dos consumidores.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Cidade dos Homens - O Filme

Esta resenha eu fiz para o boletim eletrônico da Vereadora Aladilce Souza:

O Rio de Janeiro das belas praias, do Cristo Redentor, do sol e do calor. O Rio dos morros, da troca de tiros entre policiais e bandidos e entre os próprios criminosos. Os dois Rios podem ser encontrados no filme “Cidade dos Homens”, mas a realidade das favelas é o que predomina na história.

“Cidade dos Homens” não é o primeiro filme a mostrar as disputas internas, a violência e o cotidiano de quem vive nos morros. “Cidade de Deus” foi a obra que mais repercutiu nesta temática, dando visibilidade internacional ao diretor Fernando Meirelles. Contudo, “Cidade dos Homens” distingue-se de “Cidade de Deus” por não se tratar da história do lugar e construção da comunidade, mas sim, da vida de Acerola, interpretado por Douglas Silva e Laranjinha, personagem de Darlan Cunha.

Os meninos finalmente se tornaram homens como está dito no título da série e do filme. Acerola tem um filho, tem que trabalhar para ajudar nas despesas da casa, sustentada pela esposa Cris, interpretação de Camila Monteiro. Laranjinha completa 18 anos, dirige moto-táxi e tem um grande desejo em sua vida: conhecer o pai. E é ajudando o amigo na busca pelo pai que Acerola fica sabendo um pouco mais sobre o seu próprio passado.

A vida no morro não pára enquanto a dupla de amigos está atrás do pai de Laranjinha. A guerra entre traficantes estoura no Morro da Sinuca e altera o cotidiano dos moradores da favela. Cenas que, infelizmente, já fazem parte da rotina dos noticiários brasileiros sobre a cidade do Rio de Janeiro.

“Cidade dos Homens” foi produzido pela O2 filmes, produtora do diretor Fernando Meirelles e dirigido por Paulo Morelli, um dos fundadores da O2 filmes. Morelli já tinha dirigido alguns episódios da série e foi o responsável por levar a história para o cinema. Ele utiliza recursos interessantes de câmera, planos, ângulos de filmagem. Um bom exemplo disto são as cenas iniciais da obra, com personagens desfocados no primeiro plano e a câmera focada na praia carioca.

O filme tinha tudo para ser apenas mais um episódio da série, mas consegue desenvolver uma trama que não foge ao que já foi mostrado na TV, mas não fica preso a ela. As referências da televisão estão presentes, foram usadas imagens da série para que o passado dos meninos não fosse esquecido, mas, além disto, quem vai ao cinema é apresentado ao presente e ao início do futuro dos dois amigos.

 
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