sexta-feira, 6 de julho de 2007

As Meninas de Copa


Desde que eu me entendo por gente, tá certo que não faz tanto tempo assim, mas já é mais de uma década, nunca tinha visto tamanha visibilidade das meninas de Copacabana.
Acho que desde o seriado "As Noivas de Copacabana" onde Miguel Falabela era um assassino em série, eu não recordo de tantos comentários sobre moças de Copa. Eu, no entanto, não estou falando das moças de Copacabana, mas sim das profissionais da orla sul da capital fluminense.
A repercussão sobre as meninas neste ano começou com Bebel, personagem de Camila Pitanga na novela Paraíso Tropical. A "baiana" foi pro Rio tentar uma vida melhor, mas não teve sorte, acabou fazendo o que fazia na Bahia. Terminou nas calçadas da praia mais famosa do Brasil.
Bebel, apesar do início difícil, hoje em dia, está rodeada de glamour e gente boa, mas não só do glamour imaginário, que a novela incita ao mostrar o relacionamento de Bebel com Olavo, vivem as prostitutas de Copacabana.
A face feia e muito mais real da profissão e da vida daquelas mulheres pôde ser vista esta semana com a agressão de uma delas, cometida pelo ator Rômulo Arantes Neto (este aí da foto). Rômulo alegou não ter agredido a prostituta, e disse que a prostituta quer, na verdade, aparecer. Tendo acontecido ou não, esta não terá sido a primeira e nem a última agressão, infelizmente, cometida contra prostitutas, travestis e muitas outras pessoas que "ganham a vida" nas noites brasileiras.
E para encerrar, o Jack Bauer da série 24 Horas, Kieffer Sutherland, que está no Brasil para uma campanha da Citroën, teria levado duas garotas de programa para o seu quarto no Copacabana Palace, mas foi proibido pela administração do hotel, e por isto, teve que pagar mais um quarto. É a prática perpétua do gringo em busca das meninas de Copa, da Pituba, da praia do Futuro, praia de Iracema ...

Fonte da foto: Wania Corredo/ Agência O Globo

Um comentário:

Anônimo disse...

Mataram a Vanicléia, lembra, não lembra, lembra? De tanto que esfolozaram ela, os homens da polícia. Por isso, quando minha filha nascer eu vou ensinar assim: na praia, no calçadão, mas com cuidado.

 
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